domingo, 1 de novembro de 2009

Just dreams.

Eu nunca te tive por perto. Sempre carreguei essa desilusão comigo, por onde quer que eu fosse. Não é fácil, me machuca. As vezes icógnitas me interrompem, e nessa fração de segundos, a fraqueza aumenta. Me pego encenando fatos que jamais sairão dos meus planos. Corro, te abraço e choro; me pego sonhando. Me faz bem, raramente. Bem raramente, quando a dor não está tão exposta. Até quando suportar? É o que me pergunto todos os dias e todas as noites. Não sei por quê ainda recorro a memórias que me fazem te recordar. Na verdade, me proporcionam te ver, pois jamais deixo de me lembrar de ti. E da sua existência, que embora há milhas da minha, sei todos os detalhes. Ontem eu sofri, e hoje decidi fazer do escuro, a minha companhia. Hoje sei que nem a mais profunda escuridão vai me impedir de enxergar teu rosto, mesmo com os olhos fechados.

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